Netanyahu usa confronto com o Irã para afastar atenção de Gaza, diz ministro da Jordânia à CNN

CasaNotícias

Netanyahu usa confronto com o Irã para afastar atenção de Gaza, diz ministro da Jordânia à CNN

O ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, disse à CNN nesta segunda-feira (15) que acredita que o primeiro-ministro de Israel, Be

Ataque foi “limitado“ e para “mostrar direito de autodefesa“, diz embaixador do Brasil no Irã à CNN
Conflito no Oriente Médio pode provocar alta de preços dos combustíveis no Brasil, diz conselheiro da Petrobras à CNN
Índice CNN: 22% dos pré-candidatos a prefeito de capitais trocaram de partido

O ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, disse à CNN nesta segunda-feira (15) que acredita que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, está usando a luta com o Irã para desviar a atenção da guerra em Gaza.

“O primeiro-ministro israelense sempre quis invocar algum tipo de confronto com o Irã. Agora, enquanto continua a pressão internacional sobre Israel para parar a agressão contra Gaza, invocar uma luta com o Irã é algo que, acreditamos, ele pensa que poderia diluir essa pressão e desviar a atenção de Gaza”, afirmou Safadi.

“A questão está em Gaza e na Cisjordânia, e o nosso foco precisa continuar nisso porque, a menos que resolvamos isso, as chances de uma escalada regional continuarão”, acrescentou.

Safadi indicou que a Jordânia fará tudo o que estiver ao seu alcance para proteger o reino, explicando por que o país interceptou alguns dos drones e mísseis iranianos que entraram em seu espaço aéreo na noite de sábado (13).

“O que fizemos foi consistente com a nossa política de longa data e com quaisquer projéteis, drones, seja o que for que historicamente entre no nosso espaço. Continuaremos a lidar com isso, porque representa uma ameaça para a Jordânia”, declarou Safadi.

“Estamos ao alcance do fogo e qualquer míssil ou projétil que pudesse cair na Jordânia causaria danos ao país. Então fizemos o que tínhamos que fazer e deixe-me ser muito claro: faremos o mesmo independentemente da origem desses drones. De Israel, do Irã, de qualquer outra pessoa”, completou.

Fonte: Externa